Maior do mundo em quê?

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O secretário Eduardo Paes pode virar cambalhotas na praça, mas não será a grana do Pan e as obras que ainda irão bancar que darão um jeito civilizado ao Maracanã. Pode até ser motivo de orgulho para o carioca ter o maior estádio do mundo, mas visto por fora, bem entendido.
Não adianta trocar as cadeiras e dar à grama padrão europeu enquanto as pessoas que desejam usar um banheiro forem obrigadas a deixar o estômago do lado de fora.
Também pode ser muito prudente impedir que o torcedor entre no estádio até com garrafas plásticas, desde que um infeliz com sede consiga, no intervalo, consiga aproximar-se de um balcão onde lhe vendam um copo d’água. Como na festa da decisão neste domingo.
Dizer que as torcidas são tão mal-educadas que ao final de cada jogo deixam centenas de cadeiras destruídas explica só a metade da lambança. Torcedores violentos existem no mundo todo. A diferença é que nos outros lugares se fazem campanhas para reduzir o problema, há funcionários nos bares e banheiros, fiscalização e multa.

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Publicado por Xico Vargas - 6/05/07 10:00 PM