quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Beira-Rio pode ficar sem torcida adversária

25/09/2007 - 20h32m

Com policiamento insignificante, clube pensa em permitir apenas acesso de sócios
Do GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Campeonatos/0,,MUL110224-4276,00.html

O Inter cogita proibir o acesso de são-paulinos e até mesmo de colorados não-sócios no jogo de domingo, no Beira-Rio. Apenas os associados poderiam entrar no estádio. A diretoria vermelha tomaria a medida por segurança. Um impasse entre alguns clubes gaúchos e o governo do Rio Grande do Sul torna insignificante o policiamento previsto para um dos jogos mais importantes do Campeonato Brasileiro. O duelo entre Inter e São Paulo, se não houver um acordo, terá apenas 40 policiais.
O governo gaúcho exige o pagamento de R$ 10,48 por hora a cada policial presente. Sem o dinheiro, a Brigada Miilitar disponibilizará o efetivo de um policial para cada mil torcedores, além da exigência de seis seguranças particulares para cada brigadiano. O secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, José Francisco Mallmann, entende que os eventos futebolísticos, por serem privados, precisam ser pagos pelas entidades organizadoras - no caso, os clubes. Já as agremiações argumentam que há apelo público nas partidas e lembram que ganharam na Justiça o direito de exigir policiamento.
Nesta quarta-feira, uma reunião entre governo gaúcho, clubes e Federação Gaúcha de Futebol tentará colocar um fim no impasse. O Grêmio, a exemplo do Inter, não aceita pagar. Em contrapartida, a dupla Gre-Nal oferece à Brigada Militar auxílio em equipamento e viaturas. O Juventude tem o hábito de bancar o valor exigido.

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