sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Odone: 'Não temos neonazistas na torcida'

04/10/2007 - 10h10m

Presidente do Grêmio promete defesa aos verdadeiros torcedores e auxílio à Polícia
Do GLOBOESPORTE.COM Em Porto Alegre

http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Gremio/0,,MUL144341-4411,00.html

O Grêmio foi atingido na terça-feira com a notícia, informada pela Polícia gaúcha, de que integrantes de um movimento neonazista freqüentam a Geral, área ocupada por um grupo de torcedores atrás de uma das goleiras do Olímpico em dias de jogos. Não é uma torcida organizada. Lá, o acesso é aberto a quem comprar ingresso. Tão logo estourou a notícia, com a prisão de dois jovens, o clube se manifestou por meio de uma nota oficial. O recado foi no tom: o Tricolor automaticamente repudiou a situação e se declarou vítima do fato. Nesta quarta-feira, o presidente do Grêmio, Paulo Odone, falou sobre o assunto. Ele reiterou que os atos racistas não têm relação com a verdadeira torcida do Tricolor.
- Não considero que isso exista na torcida do Grêmio. Não temos neonazistas na torcida. O que pode acontecer é algumas pessoas com essa intolerância absurda freqüentarem o estádio porque são gremistas. É claro que isso não significa que a torcida seja assim. Não vou trazer isso para dentro do Grêmio. Em qualquer situação, aparece alguém com uma camisa do clube. Até quando caíram as torres gêmeas apareceu um gremista correndo nas imagens. Nossa torcida está em todo lugar. Agora, esse desvio de caráter tem que combatido. Se um dia acontecer de identificarmos algum símbolo neonazista na torcida, vamos acionar a Polícia imediatamente - afirma o dirigente.
No material apreendido pela Polícia na casa dos jovens detidos, foram encontrados símbolos neonazistas misturados a referências ao Grêmio. O delegado Paulo César Jardim, responsável pelo caso, disse que observa desde 2002 o crescimento do movimento nos estádios de futebol. Porém, não há qualquer registro de identificação de símbolos neonazistas no Olímpico.

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