quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Trad recebe novo grupo europeu para discutir Copa 2014

Segunda-feira, 05 de Novembro de 2007 17:54 Paulo Fernandes

http://www.campogrande.com/view.htm?id=397831

Um grupo de empresários portugueses chega a Campo Grande amanhã com o objetivo de tratar com a Prefeitura de investimentos para a Copa do Mundo de 2014, que tem o Brasil como país-sede e a capital sul-mato-grossense como candidata a receber jogos.

Os empresários farão uma reunião com o prefeito Nelsinho Trad e o diretor-presidente da Funesp (Fundação Municipal de Esporte), João Batista da Rocha, na tarde de amanhã, em horário ainda não definido. O grupo pretende investir no setor de estádios em Campo Grande. “È o primeiro contato desse grupo. Ainda não sabemos o que eles vão propor. Eles estão interessados no setor de estádios. Não sei se eles vão propor reformar o Morenão ou criar uma nova arena esportiva”, afirma João Rocha. Para ele, a vinda dos empresários é reflexo dos efeitos da definição da Fifa do Brasil como sede do evento. O grupo que chega a Campo Grande amanhã não é o mesmo que foi anunciado pelo prefeito Nelsinho Trad no início do ano como interessado em reformar o estádio Pedro Pedrossian, mais conhecido como Morenão, em troca da exploração do local. No documento apresentado à Fifa (Federação Internacional de Futebol), Campo Grande sugere a reforma do estádio. Localizado na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), na saída para São Paulo, o Morenão tem capacidade para 40 mil pessoas e já foi palco de muitos clássicos, mas hoje se encontra em situação de abandono. A reforma do estádio custaria R$ 150 milhões, segundo o presidente da Fundesporte. Estudo do Sindicato Nacional da Arquitetura e da Engenharia aponta que nenhum estádio do país tem condições hoje de receber jogos do porte de uma Copa do Mundo. No caso do Morenão, são apontados como pontos críticos as condições dos sanitários e do placar, o livre acesso do público as torres de iluminação, o acesso muito estreito dos jogadores ao campo e as condições inadequadas dos bancos dos reservas.

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