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27/04/2007 - 21:59, Diário do Nordeste
A crise em Porangabuçu é das mais graves. A torcida quer a renúncia do presidente Eugênio Rabelo
O clima de protesto teve seqüência na tarde desta sexta-feira no Ceará. Torcedores arrombaram o portão que dá acesso ao Estádio Carlos de Alencar Pinto pela Rua Major Weyne e xingaram alguns jogadores, chamando-os de cachaceiros. Novamente, o presidente Eugênio Rabelo foi alvo das manifestações. Em coro, foi taxado de “traíra” (traidor) e teve sua renúncia mais uma vez exigida.
O atacante Reinaldo Aleluia, que se reapresentou nesta mesma data, foi um dos alvos dos manifestantes. Cercado por torcedores, ele se defendeu, explicando que não teve culpa de ter sido lançado no início da temporada sem as melhores condições físicas. Em seguida, o grupo de aficionados seguiu para o outro lado, até a sede administrativa, na Avenida João Pessoa, onde novos xingamentos ocorreram.
Renúncia coletiva
A crise em Porangabuçu pode aumentar nesta sábado. É que os dirigentes nomeados pelo presidente Eugênio Rabelo prometem uma renúncia coletiva, caso o mesmo não resolva “assumir o clube”. Na semana que se encerra agora, foram feitos vários acertos para rescisão com jogadores. Só que, na hora do pagamento, não tinha dinheiro. O Ceará demorou quase três dias para dar entrada em um processo no TJD por não dispor em caixa de R$ 500,00. Eugênio estava sendo esperado para uma reunião sexta-feira, mas não apareceu, alegando que só chegaria de Brasília no final da noite.
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