quinta-feira, 31 de maio de 2007

Flu empata na força da torcida


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Tricolores lotam o Maracanã e empurram o time para o empate salvador no final do jogo
Thiago Bokel

Nem o frio de 16 graus que fez ontem no Rio de Janeiro foi capaz de afastar a torcida tricolor. Mais de 60 mil fanáticos compareceram ao Maracanã para empurrar o seu time de coração. Na entrada do estádio, apesar da multidão, não houve tumultos. O clima era de descontração e harmonia, repleto de muito verde, branco e grená.
O presidente do Fluminense, Roberto Horcades, disse que não irá ao jogo de volta, quarta-feira que vem, em Florianópolis, e preferiu não arriscar o placar, separando o lado torcedor do de dirigente. Mas o homem-forte tricolor não resistiu quando o seu time entrou em campo e foi às lágrimas com a reação da torcida, que iluminou o estádio com sinalizadores.
Os jogadores da seleção brasileira de vôlei, Dante e Escadinha, apesar de corintianos, foram ver a festa da massa tricolor, que não parou de cantar nem por um minuto. Todo ataque do Figueirense era seguido por uma sonora vaia. O trio de arbitragem também não escapou da marcação dos torcedores.
Tudo conspirava à favor da vitória tricolor, que mesmo assim deixava espaços para o Figueira gostar do jogo, e acabou castigado com um gol aos 37 do segundo tempo. Silêncio no estádio, que logo depois se transformou em irritação com alguns jogadores, como Carlos Alberto, um dos piores em campo. Mas o baixo astral durou apenas cinco minutos, até o gol de empate de Adriano Magrão, o quarto gol dele na Copa do Brasil.

“A torcida está de parabéns, pois nos incentivou o tempo todo e com certeza estará nos dando força lá em Florianópolis também”, disse o atacante, o herói da noite.
Um Maracanã lotado, como há muito tempo não se via, predominado por apenas três cores e uma só vibração. A torcida do clube catarinense foi ao estádio com uma faixa que dizia "Eu amo a Ana Paula", em referência à auxiliar Ana Paula de Oliveira, que na semana passada foi considerada uma das responsáveis pela classificação da equipe à final, ao anular dois gols legítimos do Botafogo.
Pequenos perto da multidão, os catarinenses mal podiam se entusiasmar que logo eram abafados pela grande maioria.


Fotos: Martin Curi

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