sexta-feira, 22 de junho de 2007

Torcida protesta em primeiro dia de venda de ingressos

Futebol/Campeonato Brasileiro - (21/06/2007 17:17:25)

http://www.gazetaesportiva.net/ge_noticias/bin/noticia.php?chid=114&nwid=242652

Belo Horizonte (MG) - Integrantes da facção organizada Galoucura não receberam bem os preços dos ingressos para o clássico deste domingo contra o rival Cruzeiro no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Cinco líderes da torcida tentaram invadir a sede de Lourdes para conversar com o presidente Ziza Valadares, que não gostou da atitude.
“Eles não pediram nenhum audiência, nenhuma entrevista. Entraram aqui. São os mesmo cinco ou seis que têm o hábito de fazer baderna. Vieram aqui, invadiram a sede e nem pediram para falar comigo. Quiseram protestar”, afirmou o dirigente.
Os preços variam de R$ 8,00 (geral) para R$ 50,00 (cadeira especial), um aumento médio de 45% no ingresso. O mandatário do Atlético-MG defendeu os novos valores para o clássico. “O Cruzeiro nos procurou, propôs um aumento nos ingresso. Nos concordamos, era preciso. A torcida precisa entender que o Atlético está entre os dez clubes do Brasil que paga em dia. Nos estamos com muita tranqüilidade, mas com o lado financeiro apertado. Aqui se chegou a ficar seis meses atrasados, mas hoje pagamos com muito sacrifício”, disse.
O mando de campo é do Cruzeiro, mas o Galo já antecipou que manterá os preços para o segundo turno do Brasileirão. A idéia dos clubes é tirar da receita de bilheteria o dinheiro para custear as taxas com Ademg, FMF, INSS, ISS, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, arbitragem e hotel.<çp> “Todos consideram esse um dos maiores clássicos do futebol brasileiro. Cada espetáculo tem seu preço. Se você vai em um show do Roberto Carlos é um preço. Se preferir o Amado Batista, é mais barato. Por isso Cruzeiro e Atlético tem um preço, Cruzeiro e Juventude outro”, indicou o gerente de futebol celeste, Valdir Barbosa.
O dirigente da Raposa entende que a medida não prejudicará os torcedores mais modestos, visto que a geral foi liberada para o confronto, e defende que o futebol mineiro adeqüe seus preços a outras praças, como São Paulo, onde uma arquibancada sai a R$ 20,00, 100% a mais que no Mineirão.
“Não é nada contra o popular, mas nós temos que ser realistas. Talvez, pelo populismo colocado por algumas pessoas, é que o futebol está na situação que está. Administrado também. Para fazer gracinha, política, coloca-se o futebol como uma forma bem popular, para angariar vantagem e depois quebram os clubes. O Cruzeiro não trabalha assim”, definiu.

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