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25/07/2007 - 19h28
Ouvidor diz que a torcida, entretanto, não ficou prejudicada.
Do G1, no Rio, com informações da TV Globo entre em contatoOs juizados especiais criminais já atenderam a mais de 300 torcedores, que prestaram queixas de problemas com ingressos dos Jogos Pan-americanos no Rio. A estimativa foi feita nesta quarta-feira (25) pelo juiz Marcelo Rubioli, coordenador dos juizados do Pan.
Ele explicou que, no entanto, em nenhum dos casos houve crime contra o consumo. "Foi erro de execução contratual. Isso não gera crime", disse Rubioli ao explicar que a Justiça tenta contornar esses problemas reencaixando os torcedores em jogos do evento.
Os casos mais comuns são de torcedores que compraram ingressos de jogos que tiveram horário alterado, e erros de impressão de tíquetes comprados pela Internet, segundo o juiz Rubioli.Torcedora não conseguiu trocar voucherA advogado Alessandra Costa está entre os prejudicados por erros de ingressos impressos pela internet. Ela comprou entradas para o primeiro jogo do Brasil no vôlei masculino, marcado para às 22h da segunda-feira (23), no Maracanãzinho, contra o Canadá. Três horas antes de começar a partida, a torcedora não conseguiu trocar os vouchers impressos pelos ingressos.
A solução só chegou depois do primeiro set do jogo, quando conseguiu entrar no estádio, depois de procurar o juizado especial criminal e o ouvidor do evento. "Trataram a gente muito mal. Foi ultrajante", criticou a advogada.A lista dos que tiveram problemas com ingressos, como a advogada, já ultrapassou as centenas. Genericamente, o ouvidor-geral do Pan 2007, Wanderley Rebello Filho, disse que já recebeu mais de 2 mil e-mails sobre problemas ou dúvidas com ingressos.Ouvidor diz que não houve torcedor prejudicadoApesar disso, ele diz que não há torcedor que tenha ficado prejudicado. "Geralmente, o gerente da própria instalação resolve o problema, e consegue a troca dos ingressos, ou encamiha para o SAC (Serviço de atendimento ao cliente) no (shopping) Rio Sul (em Botafogo, Zona Sul do Rio)", disse Rebello, que também é presidente da comissão de esportes e meio ambiente do Comitê Olímpico Brasileiro.Indicado ao cargo pelo presidente do Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos, Carlos Arthur Nuzzman, Rebello explica que os ouvidores tem independência para defender unicamente o torcedor. Ele coordena uma equipe de 19 ouvidores-auxiliares que se dividem no atendimento ao público entre os locais de competição do Pan.
Torcedores com problemas podem contactar os ouvidores no setor de informações ou procurando o gerente de instalação do estádio. O CO-Rio informou que 979.091 ingressos dos jogos foram vendidos até a tarde desta quarta-feira (23).
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