quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Mancha volta a ocupar galpão em terreno da prefeitura

Folha de São Paulo, terça-feira, 09 de outubro de 2007

Administração paulistana e liderança de agremiação, que sucedeu organizada, negam volta à Barra Funda, mas local está ocupado desde o fim de semana da Mancha Verde em terreno da Prefeitura de SP na Barra Funda, de onde saíra por estar em situação irregular

EDUARDO OHATADA REPORTAGEM LOCAL

A agremiação Mancha Verde voltou a ocupar, desde o fim de semana, um galpão no bairro da Barra Funda de onde foi desalojada pela Prefeitura de São Paulo há cerca de dois anos.A reportagem da Folha verificou que já haviam pelo menos três carros alegóricos no local na manhã de domingo. Ontem, com os portões fechados, alguns homens trabalhavam com maçaricos em alegorias, o que agitou membros de cooperativa de reciclagem de lixo que trabalham no galpão ao lado."
"Mancha Verde", originalmente, era a denominação da organizada do Palmeiras, que foi extinta após uma morte em confronto entre torcidas e que, além do quórum palmeirense, herdou sua liderança mais forte, Paulo Serdan, este que voltou à mídia na semana passada por ter agredido Márcio Vicente Rodrigues, técnico de categoria sub-14 do clube alviverde.Apesar do episódio, Serdan justifica que a organizada Mancha Alviverde nada tem a ver com a escola de samba, ""por terem razões jurídicas distintas". Mas admite que os freqüentadores podem ser os mesmos. ""Porém isso é outra história.
"Ontem, Serdan não foi localizado pela reportagem para comentar o retorno da escola.A assessoria de imprensa da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, consultada na última sexta, admitiu que houve encontro na semana passada com representantes da escola de samba Mancha Verde, mas "
"apenas para renegociar a dívida com a prefeitura".
O compromisso é de R$ 250 mil. Segundo a reportagem apurou, o valor foi financiado, e a primeira parcela já foi paga.Ao ser questionada se esse não era o último passo para a Mancha retornar ao galpão, a assessoria confirmou que "
"teoricamente o raciocínio é certo, mas que "
"não está nada foi acertado". Acrescentou que o destino do local não havia sido definido. Ontem, um órgão não ligou de volta ao ser contatado.A Folha apurou que políticos e até o presidente do Palmeiras, Affonso della Monica, mobilizaram-se pela causa da Mancha. O clube não negou visita de Della Monica à Subprefeitura da Lapa em setembro.

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