quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Evento em São Paulo discute estrutura necessária para Copa 2014

29/11 - 13:57 - Gazeta Esportiva

http://ultimosegundo.ig.com.br/esportes/futebol/2007/11/29/evento_em_sao_paulo_discute_estrutura_necessaria_para_copa_2014_1100178.html

Planejamento é palavra de ordem para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Essa é a opinião de todos os participantes de um evento realizado em São Paulo para discutir a situação (precária) dos estádios brasileiros e toda a infra-estrutura necessária para a realização do Mundial daqui sete anos.
Com o tema “O Brasil Antes e Depois da Copa 2014”, o 8º Enaenco (Encontro Nacional de Arquitetura e Engenharia Corporativa) acontece até sexta-feira e teve a participação, em sua abertura, nesta quinta, do ministro dos Esportes, Orlando Silva, do secretário municipal de Esportes, Walter Feldmann, e do secretário estadual de Esportes, Claury Alves da Silva.
“Acredito que o tempo que temos para deixar tudo pronto para a Copa é curto. Não é da nossa cultura planejar, mas temos que fazer isso. Temos que criar um ambiente de motivação para os empresários investirem”, disse Orlando. “Já temos um ponto de partida que é a estabilidade - política, jurídica e econômica. Acho muito oportuna a idéia de fazer um evento desse porte”.
O ministro dos Esportes pensa que o melhor para o país e para os brasileiros é a construção de arenas multiuso ao invés de meros estádios. “Temos que ter locais que sirvam de arena. Que tenha um uso prolongado, com várias atividades. E essa rede de arenas tem que ser privada. Hoje, temos uma fragilização do futebol brasileiro por conta da precariedade dos nossos estádios”, contou. José Roberto Bernasconi, presidente do Sinaenco (Sindicato Nacional de Arquitetura e Engenharia), responsável pelo evento, ressalta que o objetivo da entidade é ajudar a todos para 2014. “Não é possível, por exemplo, ver o Brasil com um apagão durante o Mundial. Isso é inadmissível. Os gastos com estádios serão enormes, já que cada estádio novo custa de 150 a 400 milhões de reais. Mas os gastos com infra-estrutura serão maiores ainda”, disse.

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