02/12/2007 07h01
Ademir MédiciDo Diário do Grande ABC
http://colunas.dgabc.com.br/colunas_textos.asp?materia=619415
Claudinei Boscolo da Silva (neiboscolo@dickzi.com.br) pesquisa a história da violência no futebol brasileiro. E tem um norte: a Copa do Mundo que o Brasil vai realizar em 2014. No 2º seminário da coluna Memória, realizado em outubro aqui no Diário, Claudinei explicitou o seu trabalho.
O pesquisador parte do princípio de que uma grande parcela dos torcedores de 2014 são hoje jovens, entre adolescentes e crianças. Como o Brasil os preparará para um evento internacional de tamanha importância?
Talvez a resposta esteja na História. Afinal, não faz tanto tempo assim, os torcedores rivais sentavam-se lado a lado para torcer, e os desentendimentos nas arquibancadas não passavam dos limites do tolerável. Não é o que ocorre hoje.
BRASIL, SEDE DA COPA DE 2014. E AGORA?
(Texto: Claudinei Boscolo da Silva)
O Brasil conquistou o direito de ser sede da Copa do Mundo de futebol em 2014. Nada mais justo. Afinal, somos considerados os “magos” do esporte: vencemos o torneio cinco vezes, temos os melhores jogadores e condições de sobra para organizar um grande torneio.
Mas, e as pessoas? Como receber com segurança e conforto milhares de turistas vindos de diversas partes do mundo se nossos torcedores não admitem conviver em paz com torcedores de equipes rivais? O que fazer para conscientizar os atuais torcedores e formar uma nova safra com o mínimo de mentalidade esportiva, que entenda o futebol como alegria, e não violência? De que forma mostrar ao nosso povo, tão acolhedor, que o torcedor de outra seleção é só um adversário, e não um inimigo mortal?
O objetivo de meu estudo, que está em fase de contatos e pesquisa de campo, é buscar respostas para essas e outras questões, fundamentais para um país que se orgulha de ter o melhor futebol do planeta, mas que ainda tem muito a evoluir em mentalidades esportiva e organização.
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