terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Juizado do Torcedor terá estrutura melhorada

Ordem

18/02/2008 22h45, Do JC OnLine

http://jc.uol.com.br/tvjornal/2008/02/18/not_145918.php

Depois de fazer uma visita à equipe do Juizado Especial do Torcedor escalada para o plantão do jogo Sport x Serrano - ocorrido domingo (17), no estádio da Ilha do Retiro - o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Og Fernandes, comprometeu-se a disponibilizar o que for necessário para melhorar a estrutura de trabalho. Og Fernandes elogiou o trabalho dos juízes, promotores e defensores públicos envolvidos na atividade.

Das sete ocorrências atendidas pelo Juizado do Torcedor durante a partida Sport x Serrano, três foram relativas a cambistas que estavam comercializando irregularmente ingressos do programa Todos com a Nota. Outras três pessoas foram detidas por conduta inconveniente, sendo dois por estar urinando em local público e um por soltar fogos de forma a colocar em risco outros torcedores. O último detido foi um sócio do clube, que agrediu verbalmente um bilheteiro e discutiu com policiais militares na hora de entrar no estádio.

Segundo o promotor José Bispo de Melo,um dos integrantes do Juizado e plantonista no jogo de domingo, tanto os promotores de Justiça quanto os juízes e defensores atuam de forma voluntária no Juizado do Torcedor. José Bispo ressaltou que o objetivo do juizado é estar próximo da sociedade e colaborar com a aplicabilidade da Justiça. Desde a implantação do juizado, em 2006, caiu em 71% o número de ocorrências registradas pelo Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque) nos estádios da Capital.

Ao invés de responderem a processo criminal, os réus aceitaram penas alternativas propostas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Todos terão que passar três meses sem freqüentar os estádios e participar do curso FutebolCidadão. Os cambistas terão que prestar serviços comunitários por três meses (30 horas mensais), enquanto os dois pegos urinando fora dos banheiros cumprirão quatro meses de serviços. O réu detido soltando fogos pagou uma pena pecuniária de R$ 40, valor a ser revertido a uma instituição de caridade.

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