terça-feira, 2 de março de 2010

Ônibus de torcidas ficaram sem escolta até hora da briga

Folha de São Paulo, terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
DA REPORTAGEM LOCAL

Um procedimento comum empregado pela Polícia Militar para evitar conflitos entre torcidas não foi adotado anteontem, no confronto em Jundiaí.
Nem o ônibus com torcedores do Palmeiras nem o outro, com são-paulinos, contavam com escolta da PM no trajeto que faziam em direção ao interior paulista. A escolta só ocorreu após o confronto, que envolveu cerca de cem torcedores de subsedes do interior das torcidas organizadas Mancha Alviverde e Independente.
"O problema foi que quem organizou esses ônibus fretados não comunicou a polícia, como fazem as organizadas de São Paulo. Se isso tivesse ocorrido, teríamos designado a escolta da Polícia Rodoviária", disse o capitão Marcel Soffner, assessor de imprensa da PM.
O encontro entre os ônibus das torcidas rivais ocorreu anteontem à noite, em um posto próximo ao km 58 da rodovia dos Bandeirantes, em Jundiaí.
Segundo a PM, um são-paulino atirou contra os palmeirenses, entre eles Alex Furlan de Santana, 29, que morreu antes de chegar ao hospital.
O são-paulino Rafael Proette, 26, teve a mão direita amputada após a explosão de uma bomba caseira. (MS, SM E MB)

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