quinta-feira, 30 de agosto de 2007

São-paulino Bosco denuncia agressão por parte de torcedores

UTB: Na falta de notícias...

quinta-feira, 30 de agosto de 2007, 00:52 Online

http://www.estadao.com.br/esportes/not_esp43299,0.htm

Jogador teria recebido chutes na perna quando saía do vestiário do São Paulo no Estádio Palestra Itália
SÃO PAULO - Logo após a vitória do São Paulo por 1 a 0 no clássico paulista pela 22.ª rodada do Brasileirão, o goleiro Bosco, do time do Morumbi, disse ter sido agredido por torcedores palmeirenses quando se encaminhava para o ônibus que levaria a equipe do Palestra Itália ao CCT da Barra Funda.

Bosco afirmou ter recebido chutes na perna e que precisou voltar correndo para o vestiário são-paulino para ser atendido. Os torcedores teriam aproveitado a ausência de policiais no momento da saída dos são-paulinos do local para intimidá-los. "Foi uma cena terrível, vieram uns 15 torcedores tentaram ir para cima do Breno [zagueiro são-paulino], mas depois ele chegou ao ônibus, vieram para cima de mim. Um deles me acertou um chute muito forte, e eu não caí pela mão de Deus, porque senão, ficaria muito complicado para mim", disse o camisa 12.
O goleiro ainda reclamou da falta de segurança no local. "Eu estava a 15 ou 20 metros do vestiário, agora a saída até o ônibus é mais longa e não tinha segurança adequada, era apenas um segurança no lugar", falou o jogador, que negou ter provocado a torcida palmeirense logo após o triunfo sobre os donos da casa. "Comemorei apenas porque conseguimos uma vitória importantíssima, e a torcida não viu dessa forma. Não é da minha pessoa ficar xingando ou provocando torcedores".Já o titular da posição, Rogério Ceni, lamentou o ocorrido com o colega. "É lamentável. Aqui é a parte interna do estádio. Podia ser com qualquer um de nós. Podia ser até com o Palmeiras. É uma situação que pode ser evitada. O mínimo que queremos é que o atleta possa se encaminhar com tranqüilidade para o ônibus. Se o jogador não tem um mínimo de segurança para caminhar a situação está complicada", falou o capitão são-paulino, que já havia reclamado de uma suposta falta de segurança dias antes do clássico.Por fim, o superintendente de Futebol e médico do time, Marco Aurélio Cunha, disse que ainda não sabe se o São Paulo tomará alguma atitude para pedir punição ao Palmeiras. "É lamentável não termos cobertura na saída do vestiário, mas o presidente Juvenal Juvêncio vai analisar os fatos", comentou. "Fomos muito bem tratados pela diretoria do Palmeiras, mas é uma pena que o estádio não ofereça condições de receber um jogo desses", criticou.

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