sexta-feira, 7 de março de 2008

Psicólogos vão atuar no Juizado do Torcedor nos jogos do Pernambucano

sexta-feira, 7 de março de 2008 - 10h47

Cidades

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Uma parceria que pode dar certo. Na semana passada, o coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais (Caop Criminal), promotor Aguinaldo Fenelon, propôs uma parceria com a Gerência de Penas Alternativas e Integração Social da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado de Pernambuco (Geapes). A nova experiência já foi testada. No último sábado (2), na partida entre Santa Cruz e Central, pelo Campeonato Pernambucano de Futebol uma pedagoga, uma psicóloga e uma assistente social, trabalharam como voluntárias no Juizado.

Nesta sexta-feira (7), a equipe do Geapes se reúne com o MPPE para acertar detalhes. "Vamos traçar as diretrizes do projeto de acordo com a realidade do Juizado do Torcedor, buscando a melhor forma de oferecer o nosso suporte técnico", sinaliza a gerente da Geapes, psicóloga Maria do Rego Barros.

"O parecer psicossocial é muito importante para subsidiar o promotor que vai oferecer a transação penal", diz Fenelon. Através de entrevistas, a equipe psicossocial da Geapes traça o perfil do infrator no que diz respeito à família, à profissão, à situação econômica e à sua personalidade. "Na hora da audiência, não temos como investigar essas informações com detalhes", explica Bispo. Esse histórico influencia diretamente na pena alternativa: uma pena pecuniária, por exemplo, será calculada de acordo com a condição financeira do infrator.

A equipe designada para o Juizado do Torcedor é composta pela psicóloga Odênia Barbosa dos Santos, pela assistente social Adriana Maria Cordeiro e pela pedagoga Maria de Fátima de Santos Pereira.
Da Redação do pe360graus.com

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