sábado, 26 de abril de 2008

Torcedor vai ficar sem a cervejinha nos estádios a partir de maio

http://diariodenatal.dnonline.com.br/site/materia.php?idsec=3&idmat=170341

A cerveja, uma das paixões nacionais, está com os dias contados nos estádios brasileiros. É que a partir de maio será proibido o consumo e venda de bebidas alcoólicas em todas as competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol. A assinatura do termo de adendo do protocolo da lei seca será na sexta-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, com a presença dos representantes do Conselho Nacional de Procuradores Gerais de Justiça.

O procurador geral de justiça do Rio Grande do Norte, Augusto Peres, vai participar do encontro que tem tudo para ser o mais polêmico na história do futebol brasileiro. Segundo Peres, a lei seca já é uma realidade no Brasil e vem sendo uma ferramenta importante no combate à violência nos estádios. ‘‘O veto ao consumo e venda de bebidas alcoólicas dentro dos estádios já vem sendo praticado em alguns estados do país e os resultados são vertiginosamente favoráveis na diminuição nos índices de violência’’, revelou.

Augusto usa como exemplo as estatísticas apuradas pelo Ministério Público de Minas Gerais. Adeptos da lei seca desde 2007, os mineiros comemoraram neste ano a queda no número de ocorrências registradas pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Departamento Médico do estádio Mineirão. ‘‘O resultado no estádio Mineirão é impressionante. Antes da proibição eles tinham cerca de 390 ocorrências em todos os jogos naquela praça esportiva e depois da proibição, o registro caiu assustadoramente para 110 ocorrências’’, comenta.

Mas o sucesso da lei seca não depende somente do Ministério Público. De acordo com o procurador geral terá que haver a colaboração de todos os órgãos públicos e também dos clubes. ‘‘O papel da fiscalização não é só do Ministério Público, será preciso a colaboração da Polícia Militar e Civil, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, e principalmente dos clubes e federação, pois esta medida é em prol da segurança do torcedor e todos os cidadãos que circulam pela localidade da partida’’, avisa Peres.

A proibição do consumo e venda de bebidas alcoólicas atingirá todos os jogos organizados pela Confederação Brasileira de Futebol, ou seja, nas Séries A, B e C do campeonato brasileiro. Os clubes e federações que não respeitarem a nova norma, que passará a fazer parte do regulamento geral das competições, estará passível de punição, como o desfiliamento por exemplo.

Os torcedores que forem flagrados com bebida alcoólica dentro dos estádios, embriagados e causando tumulto, serão retirados imediatamente e encaminhados para a delegacia de plantão. O infrator será autuado no artigo 39 do Estatuto do Torcedor que prevê suspensão de três meses a um ano longe de qualquer praça esportiva do município.


REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA
CBF proíbe venda de álcool em estádios

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=532567

Rio. A CBF assinou um documento ontem, que proíbe a venda de bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros em partidas organizadas pela entidade. O objetivo principal é coibir a violência entre os torcedores.

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Justiça (CNPG), Marfan Vieira, assinaram o acordo de intenções celebrado em agosto de 2007.

Teixeira comemorou a demonstração de seriedade na busca de iniciativas que têm o objetivo de diminuir a violência e garantir a segurança do torcedor brasileiro.

‘‘Com a proibição de venda de bebidas alcoólicas, pretende-se reduzir substancialmente a violência nos estádios, o que já está comprovado onde essa proibição acontece’’, justificou.

Ricardo Teixeira alertou ainda sobre a necessidade da elaboração dos Laudos Técnicos dos estádios feita com o maior rigor e seriedade, cumprindo todas as exigências previstas, sob pena de a CBF, como fez na Copa do Brasil, transferir os locais dos jogos.

‘‘Na Copa do Brasil, 13 estádios foram interditados, e isso continuará acontecendo se os laudos de vistoria não atenderem às condições estabelecidas pelos órgãos competentes. Lembro ainda que essa questão será importante, igualmente, para a vistoria que os membros da Fifa farão nos estádios visando à Copa.

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