UOL, 03/09/2010 - 07h00
Gustavo Franceschini
Em São Paulo
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) está preparando um estudo no qual detalha os problemas dos estádios brasileiros para o Ministério do Esporte. A análise, quando concluída, será usada para a instalação do sistema de cadastramento de torcedores, previsto no novo texto do Estatuto do Torcedor.
O estudo custará, segundo o blogueiro do UOL José Cruz, R$ 4 milhões. A universidade está visitando estádios das Séries A e B para avaliar as condições dos locais. O Ministério do Esporte terá de instalar uma estrutura adequada para o reconhecimento biométrico do público e precisará adaptar os estádios para as novidades.
O sistema prevê que o cadastramento siga as bases do Registro de Identificação Civil (RIC), documento que futuramente substituirá o Registro Geral (RG). Dessa forma, o torcedor pode ser identificado na porta do estádio pela sua impressão digital, banindo possíveis condenados por meio de consulta à ficha online.
A FGV estuda, inclusive, a implantação do sistema biométrico facial, que é usado em cassinos, por exemplos. Com ele, o torcedor poderá ser reconhecido por câmeras especiais que captam, na porta do estádio, a fisionomia dos fãs.
Esse processo já havia sido apresentado ao Ministério do Esporte por empresas particulares e chegou à FGV na semana passada. Durante uma simulação de combate ao terrorismo feita pela Polícia Militar no Pacaembu, a israelense E-Sight mostrou o equipamento à imprensa e a dois engenheiros da universidade que estavam presentes.
“O problema desse sistema é que temos de testar se ele é rápido o suficiente. Teremos uma multidão nas catracas, e temos de ver se é possível fazer o reconhecimento rapidamente”, disse Alcino Reis Rocha, assessor especial de futebol do Ministério do Esporte.
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